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Fala de Abertura da Sessão Ordinária de 1888. Assuntos tratados pela Regente em seu discurso: jubilação por de estar entre os representantes do Império; comunicação sobre a saúde do seu pai, o Imperador Pedro II está de acordo com o esperado e logo voltará ao Brasil; declaração sobre a sua mãe, a Imperatriz, está com boa saúde e disposição para os cuidados com o seu marido; declaração de satisfação em pronunciar este discurso; relações de amizade do Império brasileiro com os demais países estão inalteradas; informação de que a Comissão Mista nomeada em virtude do Tratado de 25 de setembro de 1885 celebrado entre o Brasil e a Argentina adiantou os trabalhos e logo os encerrará; declaração sobre a conclusão da missão do arbitro nomeada por parte do Brasil, para completar as Comissões Mistas internacionais, que estavam reunidas em Santiago, no Chile; solução por transação das reclamações sobre limites que não foram julgadas; celebração neste Império, com os Plenipotenciários das Repúblicas da Argentina e do Uruguai, uma convenção sanitária; ordem pública se mantém; apelação à melhoria na condição dos juízes e reforço para que se tornem mais efetiva sua responsabilidade, bem como, a reforma do ministério público e a reforma e processo dos julgamentos dos delitos sujeitos à penas leves; solicitação de criação de um Código Civil; organização e aumento da força policial da capital do Império; situação sanitária do Império é boa e as precauções adotadas tiveram reflexos no combate ao Cholera-morbus que eventualmente aparecera em alguns pontos do litoral e em países vizinhos; prospecção de plano de estudos para a melhoria sanitária da Capital do Império; atuação dos poderes da província e município no Rio de Janeiro; reorganização do ensino; elevação das rendas públicas; organização militar e dos códigos penal e de processo; extinção do elemento servil adiantou-se pacificamente e encerra com a fala sobre a imigração necessária para os trabalhos agrícolas povoará o pais, desenvolverá a lavoura, os meios de comunicação utilizando as terras devolutas.

Fala de Abertura da Sessão Ordinária 1874
Assuntos tratados por D.Pedro II em seu discurso: Notícias sobre a Princesa Imperial Isabel; o estado sanitário se mantém estável; as relações internacionais não foram alteradas; os ajustes finais da paz entre Argentina e Paraguai ainda não foram concluídos; as rendas públicas diminuíram devido a novos gastos com o exército; alerta sobre a necessidade de mudanças no estabelecimento de créditos para as lavouras; a educação popular merece cuidado quanto ao seu desenvolvimento; alerta sobre a urgência da reforma eleitoral; encerramento do discurso após mensagem de progresso; está aberta a sessão.

Fala de Abertura da Sessão Ordinária de 1877
Assuntos tratados pela Princesa Imperial Regente, Isabel, em seu discurso: Informa a ausência do imperador; informativo sobre o estado sanitário favorável que se mantém no Brasil após o forte combate a epidemia; a tranquilidade pública se mantém, mas é necessário a garantia dos direitos individuais; eficácia da lei que regulou o processo eleitoral no que se refere a expressão do voto popular; medidas em relação à educação vão ser tomadas, sobretudo no ensino primário para ambos os sexos; a construção das estradas de ferro se mantém; a carência da mão de obra se perpetua; informativo sobre redução de gastos, dentre outras medidas, por conta da crise; as relações internacionais continuam estáveis, com acordos com a Inglaterra e Portugal; celebram-se em 1876 os tratados de paz entre Argentina e Paraguai; as forças brasileiras que ocupavam o Paraguai se retiraram; encerramento do discurso com uma mensagem esperançosa; está aberta a sessão.

Fala de Abertura da 2ª Sessão de 1868
Assuntos tratados por Dom Pedro II em seu discurso: comunica o nascimento de seu neto Augusto, filho da Princesa D. Leopoldina e do Duque de Saxe, ocorrido em 6 de dezembro; declaração da tranquilidade sendo mantida nas províncias do Brasil; reafirmação da paz entre o Império e as nações estrangeiras; fala sobre os conflitos da Guerra com o Paraguai, parabenizando os esforços gloriosos das forças na defesa do Potreiro-Ovelha, do Tayi, de Tuyuti, a passagem de Humaitá; reforça o compromisso em acabar a guerra honrosamente; tece elogios ao exército, à esquadra, à guarda nacional e os voluntários da pátria na defesa da honra nacional; condolências às inúmeras mortes causadas pela varíola na província do Mato Grosso; expõe o caráter benigno da cholera-morbus na capital do império; comunica a mediação oferecida pelo governo dos Estados Unidos na Guerra com o Paraguai; soleniza um tratado de amizade, limite, navegação, comércio e extradição feito com a Bolívia, no dia 27 de março de 1867; fala sobre a assinatura efetuada em Berne sobre um ajuste interpretativo do artigo 9º da Convenção Consular com a Suíça; relata as despesas da receita do Império e os gastos extraordinário com a Guerra; reafirmação o compromisso com o desenvolvimento e a educação pública; alerta para uma reforma na instituição municipal e na lei de eleições; demanda uma lei de recrutamento, um código penal e de um processo militar, reforma da lei de 3 de dezembro de 1841 e da guarda nacional; especial atenção a imigração e os meios de fácil comunicação; informação sobre o elemento servil como objeto de assíduo estudo.

Fala de Abertura de Encerramento da 1ª Sessão de 1869
Assuntos tratados por Dom Pedro II em seu discurso: reafirmação da paz em todo o Império e entre as nações estrangeiras; comunica o acordo assinado pelos plenipotenciários dos governos aliados em 2 de junho na cidade de Buenos Aires para a organização de um governo provisório na República do Paraguai; parabeniza a dedicação dos concidadãos e do marechal do exército Conde d'Eu na defesa do território brasileiro; celebra o recuo inimigo para as extremas do território paraguaio; reforça o compromisso em terminar a guerra.

Após as solenidades de recepção à Deputação Imperial, diante da Assembleia Geral reunida, e com a mão direta posta em cima do Livro dos Santos Evangelhos, o Imperador em voz alta proclamava o seguinte juramento imperial:
“Juro manter a Religião Católica Apostólica Romana, a integridade, e indivisibilidade do Império; observar, e fazer observar a Constituição Política da Nação Brasileira, e mais Leis do Império, e prover ao bem geral do Brasil, quanto em mim couber. ” Art. 103.
As mesmas formalidades se repetiam para o juramento do Príncipe Imperial, sucessor da Coroa ou do Regente, da Imperatriz, do Presidente da Regência e dos príncipes, sendo estes regentes.
Do juramento se lavrava um termo duplicado, conhecido como Fala do Trono. Este documento era assinado pelos que juravam, pelo Presidente e pelos Secretários. Um autografo do termo era enviado para o arquivo do Senado e outro tinha como destino o Arquivo Público do Império.